"PRANTIL" - PLANTANDO A IGNORÂNCIA

ALGUÉM CONHECE A PALAVRA “PRANTIL”?
Não tem nada a ver com “pranto”. Na verdade, a palavra não existe. Trata-se de um dos incontáveis e ridículos erros de um livro abaixo de medíocre intitulado Geografia do Amapá, de Paulo Dias e Jurandir Morais.
Aparece mais de uma vez.
Vejamos no contexto: “prantil” de dendê, “prantil” de mandioca.
Agora você entendeu.
Entendeu e achou, talvez, engraçado. Mas não é para achar engraçado, considerando que (nas palavras dos autores) “esta obra tem por objetivo auxiliar os alunos de Ensino Fundamental, Médio e Superior em suas tarefas escolares, bem como ajudar a enriquecer seus conhecimentos sobre o Amapá”.
Eivado de erros de acentuação, regência, digitação, diagramação, concordância e outros (apenas na página 14 contei vinte verdadeiros atentados à língua portuguesa), essa publicação constitui mais uma prova da política de favorecimento que rege nossa Secretaria de Cultura, que patrocina de olhos fechados os amigos (se eu estiver errado, que me corrijam).
Não o comprem, não o leiam.
É pura e irritante perda de tempo.
P.S.: Se alguém ainda não entendeu, a palavra é plantio.



loromartins@yahoo.fr